Menino Prodígio
O menino prodígio alemão de origem francesa Jean-Philippe Baratier morreu muito cedo para que pudesse deixar uma obra à medida dos seus espantosos talentos.
Nascido em 1721 perto de Nuremberg, filho de um pastor huguenote, foi poliglota desde que aprendeu a falar - o pai falava com ele sempre em latim, a mãe em francês e o pessoal doméstico em alemão.
Com a idade de 5 anos já lia o Antigo e o Novo Testamento em grego e traduziu-os para latim e hebreu. Aos nove anos, redigiu um dicionário em hebreu e outro em grego das palavras mais difíceis de ambos os Testamentos, de 300 e 400 páginas cada, com reflexões críticas que anunciavam já uma notável maturidade de espírito.
Matriculou-se na Universidade de Altorf aos 10, e três anos depois foi apresentado ao rei da Prússia e recebido na Real Academia de Ciências.
Os seus interesses e investigações abarcavam a navegação, a astronomia e a história, sendo um profundo conhecedor da Guerra dos Trinta Anos, da história da sucessão dos bispos de Roma e as antiguidades do Egito antigo.
Quando morreu com uma doença desconhecida com a idade de 19 anos, deixou 11 livros publicados e 26 manuscritos.
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